NOVO COTIDIANO JÁ COMEÇOU

Com a chegada da pandemia, o cenário de incertezas transformou algumas atitudes das pessoas e essas mudanças vão impactar as formas de comportamento e de consumo.

Pra se ter uma ideia, 47,4% das pessoas dizem que vão manter os cuidados higiênicos criados durante a pandemia.

E mesmo sendo difícil imaginar o que vem por aí, é importante observar essas transformações e tentar se preparar para a maneira que as coisas vão funcionar daqui pra frente.

MACROFORÇAS
Nesse período, 3 Macroforças forças ganharam destaque, muito em função do início da crise e do inevitável isolamento social.

A INCERTEZA
Ela nos apresenta uma grande dificuldade de planejar o futuro valendo-se apenas do passado. Ou seja, a forma como tomamos decisões antigamente não funcionam mais agora.

A VOLATILIDADE
Tudo já mudava com velocidade. Agora, mais ainda. Não sabemos se o capital que possuímos atualmente pode ser o mesmo num futuro próximo. Cada vez mais, precisamos ajustar nossos focos e, consequentemente, nossas escolhas.

A MOBILIDADE
Deixamos de nos movimentar pela reclusão e isso teve reflexo nos canais de consumo. Os serviços de compras online, on demand e delivery cresceram exponencialmente e fizeram com que todos precisassem se adequar a essas soluções.

O MODO DE VIVER PÓS – COVID 19
Quando se vive momentos instáveis, certos atributos ganham mais importância que outros.

Enxergamos um aumento da preocupação com segurança e conforto, bem como a relação com a saúde, bem-estar e itens de casa.

Segundo pesquisas do Ebit, Google Data, BCG COVID-19 e Ipsus Covid Pulse Survey, no quesito “Limpeza”, as compras de álcool em gel aumentaram 310%, as de desinfetante 14% e as de água sanitária 14%.

No campo da saudabilidade, tivemos um aumento de 52% nas buscas por treino no Youtube, 388% por tapete de atividade física e 41% por bicicletas ergométricas.
Isso sem falar nas buscas por yoga e meditação online que cresceram 400%

A CASA VIROU UM TEMPLO
O tempo que se passou obrigatoriamente dentro de casa aumentou o olhar das pessoas para o próprio lar. Ainda que uma parte da sociedade já trabalhasse no fatídico home office, o espaço doméstico acabou por acumular todas as funções possíveis, desde o já citado escritório de trabalho até academia, sala de aula e restaurante.

Com a intensificação dessa relação com a casa, o interesse em manter tudo organizado naturalmente aumentou, tudo para deixar esse ambiente mais prático e inteligente.
Só nas buscas sobre ambientes de casa, o aumento foi de 80%. Buscas por decoração “Faça Você Mesmo”, 100%. Já aspiradores e acessórios tiveram aumento de 119%

E O ENTRETENIMENTO NA QUARENTENA?
Apesar de, lentamente, bares, restaurantes e comércios em geral estejam abrindo durante a quarentena, a socialização seguirá comprometida pelo receio de novas ondas de contaminação e pela falta de dinheiro. Dessa forma, o prazer em casa é um hábito estabelecido nessa realidade pós-COVID.

Isso fica evidente com 450% no crescimento médio das buscas diárias por lives, 36% de aumento nos gastos com serviços de streaming e 50% de crescimento por deliveries de bebidas.

A PRIORIDADE DOS GASTOS MUDA
A diminuição dos recursos financeiros faz com que seja necessário adotar estratégias de adaptação, como a priorização dos gastos, o autodesenvolvimento e a conquista de autonomia.

A dificuldade de antever o futuro foi moldando os indivíduos a serem mais passíveis de se controlar, buscando preservar economias e trabalhar no próprio desenvolvimento. Prova disso é o aumento de 28/% nas buscas por pós ou MBA no formato EAD desde o início da pandemia*.

Essa ação pode ser comprovada com o aumento da educação a distância que, além de conhecimento, também cria possibilidades de renda extra e melhores chances de trabalho no futuro.

SEM TERCEIRIZAÇÃO DE FUNÇÕES
Com o fechamento de estabelecimentos que prestam serviços, foi preciso assumir tarefas que muitos não estavam habituados.
Desde a alimentação até pequenos consertos, o modo “faça você mesmo” nunca esteve tão ligado. As pessoas começaram a assumir a faxina que antes era responsabilidade da diarista e se responsabilizaram pela higienização e preparo dos alimentos.

LOOK DE ISOLAMENTO
Ficar em casa também mudou a preferência de vestuário das pessoas, tudo em nome do conforto. Afinal, foi um crescomento de 408% busca por pijamas, 384% busca por pantufas e 205% por moletons.

PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS EM APP’S
As soluções virtuais foram necessárias para transações bancárias, entrega de alimentos e demais serviços por aplicativo. Definitivamente, as pessoas ficaram mais abertas a experimentar, até mesmo aquelas que ainda relutavam à tecnologia. Não é à toa que

84% dos consumidores chineses experimentaram pelo menos um novo serviço pela primeira vez durante a pandemia.

COMPRAR TAMBÉM MUDOU

40% estão fazendo mais compras online durante a quarentena

40% pretendem continuar comprando online após a quarentena

34% pretendem diminuir as idas a lojas físicas depois da pandemia

43% dos consumidores dos EUA e do Reino Unido estão dispostos a pagar por serviços de assinatura que não possuíam antes da pandemia.

 E COMO TUDO VAI FICAR?

A crise ainda não deu indícios de todos os desdobramentos que virão daqui pra frente mas é certo que existe uma grande oportunidade das marcas se destacarem fazendo a diferença. Aquelas que de fato se mantiverem ao lado das pessoas, arrojadas o bastante pra oferecer suporte às necessidades delas com agilidade, e principalmente, aprendendo rapidamente a cada novo desafio dentro desse cenário, serão lembradas de forma substancial na realidade de seu público.